6 de abril de 2016

Presente Especial (Encorajamento e Esperança para os Pais de Hoje)

Um dos melhores presentes de Deus para as mães (e os pais) são os filhos. Há grande alegria nos filhos. O propósito de Deus é que os filhos sejam fontes de bênçãos. Herança do Senhor são os filhos, fruto do ventre o seu galardão (Sl. 127:3).

Mães (e pais) sabem que:

Os filhos são a alegria enviada por Deus.
O Senhor honra o leito matrimonial e o processo de conceber os filhos, é Ele quem realiza o milagre do nascimento. Se você já presenciou o nascimento de uma criança, você sabe que é um evento que não pode ser explicado em termos humanos. As grandes lições sobre vida, amor, propósito, significado e prioridade são para ser aprendidas através dos filhos. Deus os deu a você não para serem meramente amados, educados e ensinados, mas também para que eles pudessem por sua vez serem seus professores.

Filhos são especiais
Seus filhos precisam ouvir de vocês o quanto eles são especiais. Eles precisam ouvir isto de forma que compreendam e nisso creiam. Os pais precisam ser os maiores incentivadores dos filhos e seus mais leais defensores.

Filhos precisam de limites
Eles querem saber quais são os limites ou regras para viver, e se você tem convicção delas quando as reforça (é por isso que eles testam você). Esta é uma forma de mostrar a seus filhos o quanto você os ama. Estudos mostram que crianças educadas por pais que exercitam disciplina possuem uma boa autoestima, sendo bem sucedidos social e academicamente.

Filhos trazem bons momentos
Apesar de todos os aspectos negativos da criação de filhos, eles nos fazem sorrir. Eles nos ensinam a nos divertir e a termos momentos de pura e genuína alegria.

Os filhos anseiam por conhecer nosso verdadeiro ser
Eles precisam nos ouvir dizer: "Me perdoe", ou "Eu fiz bobagem", ou "Eu estou com medo". Admita suas limitações humanas a eles, e nesse processo mostre como lidar com o desapontamento, medo ou enganos.

Os filhos querem compartilhar ideias
Quando você os expõe a uma vida intelectual além da rotina corrida de casa, eles verão que estão sendo tratados como pessoas de valor. Os filhos precisam interagir verbalmente com seus pais em outras questões fora disciplina, roupas, comida e outras coisas do dia a dia.

Filhos precisam de encorajamento
Os pais precisam mostrar a seus filhos que eles podem ir em frente com aquilo que eles sonham. Deus os convida a desafiar seus filhos a olhar além de onde eles estão agora e imaginar um futuro amplo, rico e muito mais abrangente. Você pode ajudá-los dando-lhes um senso de que eles podem realizar o maior bem possível em suas vidas.

Filhos precisam de expressão física
Todo filho precisa de abraços, independente de sua idade. Quando você se aproximar de seus filhos, expresse sua emoção através de abraços e lágrimas sem medo de rejeição. Ao fazer isso eles irão usufruir de uma segurança que eles jamais conheceram. Filhos requerem paciência.

É preciso muita paciência para educar
Deus pode usar as experiências difíceis da vida para lhe capacitar a amar seus filhos o qual não iria ocorrer de outra maneira. Passar por momentos difíceis com seus filhos pode fortificar seu relacionamento com eles.

Pr. David Jeremiah
Texto extraído do livro Gifts from God  [Presentes de Deus]

Páscoa

A primeira das três festas anuais em que todos os homens tinham a obrigação de comparecer no santuário (Ex 23.14-17). O substantivo pesah [transliteração da palavra hebraica] é derivado do verbo pasah, "passar por cima", no sentido de "poupar" (Ex 12.12-13). A páscoa é associada com a festa dos pães asmos (hag hammassot), a semana durante a qual a levedura era rigidamente excluída da dieta dos hebreus (Ex 23.16).
A páscoa histórica relaciona-se com a décima praga - a morte dos primogênitos no Egito. Israel recebeu a ordem de preparar um cordeiro para cada lar. O sangue devia ser aplicado na verga e nas ombreiras das portas (Ex 12.7). O sinal do sangue garantiria a segurança de cada casa assim indicada.
No entardecer do dia 14 de Nisã (Abibe), os cordeiros da páscoa eram mortos. Depois de assados, eram comidos com pões asmas e ervas amargas (Ex 12.8), enfatizando a necessidade de uma saída apressada e relembrando a amarga escravidão no Egito (Dt 16.3). A páscoa era uma observância familiar. No caso de famílias pequenas, os vizinhos podiam ser convidados para compartilharem da refeição pascal.
As instruções iniciais diziam respeito à preparação para o Êxodo histórico (Ex 12.21 -23). As orientações subsequentes foram dadas para a observância dos sete dias da festa dos pões asmas (Ex 13.3-10). A experiência da páscoa devia ser repetida a cada ano, como forma de instrução para gerações futuras (Ex 12.24-27).
Nos anos subsequentes, desenvolveu-se um ritual pascal que incorporou aspectos adicionais. Quatro cálices sucessivos de vinho misturado com água eram usados. Os Salmos 113-118 eram cantados em momentos apropriados. Frutas, misturadas com vinagre na consistência de argamassa, serviam como lembrança da argamassa usada durante a escravidão.
O primeiro e o sétimo dia dessa semana eram observados como sábados. Todo o trabalho cessava e o povo se reunia em santa convocação (Ex 12.16; Nm 28.18, 25). No segundo dia da festa, um molho das primícias da cevada era movido pelo sacerdote para comemorar o inicio da colheita (Lv 23.10-14). Além dos sacrifícios regulares, dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros eram oferecidos como holocausto, e um bode como oferta pelo pecado, todos os dias (Nm 28.19-23; Lv 23.8).
As observâncias da páscoa eram frequentemente negligenciadas nos tempos do AT. Depois do Sinai (Nm 9.1-14) nenhuma ocorreu, a não ser depois da entrada em Canaã (Js 5.10). Os reis reformadores Ezequias (2 Cr 30) e Josias (2 Rs 23.21-23; 2 Cr 35) deram atenção à observância da páscoa. Depois da dedicação do segundo templo, foi celebrada uma páscoa notável (Ed 6.19-22).
A morte de Cristo na época da páscoa era considerada significativa pela igreja primitiva. Paulo chama Cristo de “Nossa Páscoa” (1 Co 5.7). A ordem de não se quebrar nenhum osso do cordeiro da páscoa (Ex 12.46) é aplicada por João à morte de Cristo — “Nenhum dos seus ossos será quebrado" (Jo 19.36). O cristão deve lançar fora o "velho fermento" da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele "os asmos da sinceridade e da verdade" (1 Co 5.8).                                   
C. F. Pfeiffer