11 de dezembro de 2012

Natal: boas novas de grande alegria

      Mais um ano está preste a findar-se e o tão famoso espírito natalino começa a invadir e tomar conta dos corações de adultos e crianças. Os adultos, como por um toque de mágica, se tornam mais humanos, dóceis, hospitaleiros, doadores. De um momento para outro desejam ser pessoas melhores, fazem campanhas de arrecadação de alimentos, roupas, brinquedo etc. As crianças, por sua vez, têm suas mentes e seus olhos fixos nos presentes que irão receber, talvez vindos das mãos de papai Noel, para os que acreditam nele, ou de seus próprios pais, para os menos inocentes. Uma coisa é certa, acontece algo diferente nesses tempos de final de ano. O espírito do Natal está no ar. É quase perceptível.
     Por um lado, alguns buscam um modo de justificarem-se daquilo que não fizeram o ano todo, e, por outro, os comerciantes estão atentos aos lucros proporcionados pelo 13° salário e gerado pela cultura da troca de presentes.
     Às vezes chegamos à conclusão de que as pessoas de hoje não entendem o que significa o Natal. Suas mentes estão embotadas, como um pára-brisa sujo que não se pode ver o que está do lado de fora. É como se Jesus ainda estivesse oculto, escondido no ventre de Maria, conforme diz certa canção, “Pela trilha, pela trilha, José e Maria, com um Deus escondido, ninguém sabia”.
     É triste concluir que o maior evento da história da humanidade possa ser tão distorcido e banalizado como tem sido nas últimas décadas. Natal ficou centralizado em comércio e boas obras, que sem a graça de Deus não passam de pecado, pois não são feitas para glória de Deus, mas para si mesmos. Há muita euforia sem salvação, muita música sem adoração.
     Os anjos declararam com entusiasmo esse acontecimento maravilhoso: não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria...: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.10,11 - nvi). Natal é tempo de gratidão pela vinda do Cordeiro de Deus que lançou no mar do esquecimento os nossos pecados naquela cruz. Para os que crêem na obra salvadora de Jesus é tempo de louvar a Deus juntamente com o coral celestial: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor (Lc 2.14 - nvi). Para aqueles que não O reconhecem como único e suficiente Salvador é necessário arrependerem-se de seus pecados e crerem que o verdadeiro Natal é salvação para quem crê.
Para Meditação: 
 “Se Cristo nascer mil vezes em Belém, mas não nascer em nós, o nosso Natal ainda não chegou” Silesius (1624-1677)
 
Robson Rosa Santana